quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Plant a tree, raise a child and write a book

Ora bem dizem que para sermos seres humanos realizados devemos, "Plantar uma árvore  criar uma criança e escrever um livro"... ora bem, eu já vou bem adiantada.
A primeira árvore que plantei e que tenho memória, foi à 7 anos, foi uma iniciativa da minha escola - todos os alunos do meu ano o fizeram, o objectivo era simbolizar o nosso crescimento ao logo do ciclo -, o meu pinheiro foi dos poucos que cresceu e na festinha de final de ciclo depois de toda a choradeira - como era dramática...- tive a oportunidade de o  oferecer o meu homem e receber o pinheiro dele em troca - que tal como os nossos pinheiros a nossa amizade durante aquele ano foi crescendo e passou a ser algo mais que isso-, mas voltando ao pinheiro... o meu pinheiro ainda é vivo, não o deixei morrer, o que me deixa bastante orgulhosa, primeiro mantive-o no vasinho dele no jardim e mais tarde fui com o meu pai "transplanta-lo" para um terreno perto da nossa casa. Quanto ao pinheiro oferecido ao homem, a minha sogra deve o ter morto.
Criar uma criança... bem, a maioria dos jovens casais antes de passarem para a parte de criar uma criança, tentam antes com plantas, animais e só depois se a coisa correr realmente bem, tentam uma criança, eu e o homem... digamos que passamos da parte das plantas e dos animais directamente para os bebés,. 
Criar uma criança, neste caso um bebé é uma tarefa realmente difícil  são horas sem dormir - acho que se algum dia tento por os sonos em dia não acordo mais-, é vomito de bebé por todo o lado - apesar de o meu texugo nem vomitar muito, mas já dei por mim sentadinha à espera de começar a comer com outras pessoas e me dizerem "Querida tens vomitado no cabelo..."- e o mais giro é que a partir de uma certa idade do Salvador, eu e o homem  transformarmos-nos em papagaios, "Salvador, diz mamã", "Salvador, diz papá" isto vezes e vezes sem conta... e lhe perguntarmos 50 vezes seguidas onde está certa pessoa, ou os nossos animais. Outra coisa engraçada é que deixei de me lembrar dos géneros de músicas que ouvia antes do dele nascer, sempre que penso em músicas lembro-me do Coelhinho que tem olhos vermelhos e pêlo branquinho ou do Cavalinho de Papel, é instintivo.
No outro dia estava a mexer no meu computador e vi uma pasta curiosa, dizia "Músicas" e qual não foi o meu espanto ao abri-la e vi lá músicas que a última vez que ouvi foi no dia em que o pequeno nasceu... 
Não estou a reclamar, atenção, eu adoro as canções de crianças, mas acho que o Salvador vai passar também a ouvir as minhas músicas, já que comigo a cantar - para o ajudar a adormecer-, ele revira os olhos, revira mesmo.
Escrever um livro... bem por enquanto fico-me por este blog.



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Opiniões extremamente brilhantes e fantásticas